terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

***Transmutação***

Sair!!
me dar ao vento...
Esquecer meu corpo nas curvas do caminhos
Me perder no  tempo, do lugar comum
encontrar o meu "Eu" despido do ontem e
despontar no sol de algum lugar.
Não esperar de outro o que depende de mim.
A força oculta que cala a dor e impele à luta...
Não importa a porta, o caminho, o vazio, se busco a luz.
Acha-la ei onde! onde estiver a minha fé...
Pois o meu " Deus" neste momento sou "Eu"
Serei, a minha força, serei a minha justiça
Farei dos meus princípios a minha "Lei"
Nela andarei e por todos os caminhos por onde eu andar, plantarei a semente pelos campos da vida
Assim colherei os frutos da auto estima se usar a sabedoria do amar ,ouvir, dividir e aprender que nada sou
sem Aquele que me criou.
Olharei um dia o sol de um novo amanhecer, farei parte então do Universo
amando a terra, o mar, o ar...
Achando a luz, encontrando a paz.
                                       São Paulo,08 de janeiro de 1995.
                                                               
                                                        Darcy Bilherbeck

sábado, 19 de fevereiro de 2011

***Das Estrêlas Libertando Sonhos***

Quando criança tinha sonhos
sonhos de crescer, ser adulta, ser dona de mim
Caminhar caminhos nunca percorridos, pois era criança
e não sabia...Queria ser livre! conquistar o mundo
tão grande!... O meu tão limitado.
Olhava o infinito e sonhava ser a estrêla fugidia que
cavalgava cavalos alados velozes como o vento.
Acordada o mundo me tolhia os passos, mas minh'alma livre!
antevia sonhos e corridas alucinantes, eu era dona dos meus caminhos e das fantasias,  entre estrêlas das noites claras
fazia projetos suspenso nos fios do pensamento.
Acordada guardava meus sonhos nas mangas esvoaçantes do tempo... A espera, a criança o limite
Ah! quanta falta fazia, como esquecer as noites , os sonhos a fantasia, o desejo de ser gente grande.
Como queria ser adulta, livre! liberta!... Minh'alma eperava o tempo...
no afã da noite figidia, construia meus sonhos na ãnsia desconhecida além dos limites
que so eu, sabia existir depois do dia findo, mas os limites estavam alí tolhendo os peus passos
no nascer do dia, e teria mais um dia de espera, quantos mais eu teria, até ser dona dos meus caminhos
para viver a minha realidade no tempo real...

                        São Paulo, 25/09/2009
                                         
                                 Darcy Bilherbeck.

Das Estrêlas Libertando Sonhos*** 2ª parte

Mesmo adulta não consegui libertar meus pés
Fui tolhida pelo meu algoz "O tempo"
mas meus pensamentos há êsse continuou livre!
Cresci no tempo amei no vento das noites quietas
escalei meus sonhos nas estrêlas deixados na esteira do tempo
Lá onde minh'alma vagueia livre pois que é eterna
é aprediz ainda no outono da vida, sou criança que sonha
que cavalga nas nuvens livre das amarras dos limites
do corpo. Ainda tenho estrêlas e sonhos, meu corpo padece
sofre as limitaçes impostas mas com a mente e o espirito

não  embotado pela prisão do corpo sou liberta,viajo pelo espaço infinito onde se é permetido sonhar e viver cada segundo como se fora o último e o único a ser vivido
ou simplesmente contemplar o nascer do sol nas praias distantes onde o mar beija as areas brancas
na sua indolência matutina, que a tudo espera e nada cobra apenas oferece ao caminhante a liberdade de 
sentirse em casa, onde nos despimos da roupagem da noite e mergulhamos em suas águas profundas
na ãnsia de liberdade onde somos os senhores do nosso destino...

                 São Paulo,25/09/2009
                                
                                 Darcy Bilherbeck.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

*** Contradição ***


Passa o passado tempo
tempo passado lento
corrompendo meus pensamentos
impensadamente...
Retroceder não quero
esquecer é preciso
mas como ! Se o tempo passa
corrompendo lentamente os meus passos.
Teimosos passos que me arratam
para o passado que teima em estar presente
como um retrocesso.
É tão dificil! ... Quando se caminha sobre os próprios passos.
Quero caminhar novos caminhos
e eles já são tão velhos,
Preciso esquecer teu rosto, mas como se o tenho gravado
em meu próprio rosto
confesso ao mundo que te esqueci e no momento seguinte
estou a te procurar em mim,e descobrir um meio de receber
o teu perdão...
Como um pecador profano que imaculou o teu rosto
com outros rostos
 na procura vã, de te deixar
no passado...
ainda tão presente.

                           São Paulo, 27 de setembro de 1987
                                 
                                             Darcy Bilherbeck.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Conflito Aparente

Partes...
já não me diz
deixas que o vazio se prapague
Não te importas
A nudez das ruas te delata
O silêncio se alastra
Não sentes! Ou fazes de conta
Quem sabe da  dor é quem a sente
Quem fica... Já não importa
tudo se torna vago e frio.
Distante... A vida se perde
procuras espaço tentando laços,
justificas tuas ausências no silêncio das aparências
Fica! Irônia...Apenas o gesto, partes! Sinto a ausência tamanha
Não é possível a permanência se nos chocamos no mutismo dos nossos absurdos
sem palavras...
Fizemos de nossa existência um jogo onde os participantes se anulam
nas próprias emoções, onde embaralhamos nossos sentimentos
e guardamos os coringas para trapacear o tempo,
êsse mesmo tempo que um dia nos uniu e agora insiste em nos separar
acenando com possibilidades que antes não percebíamos
pois éramos amor e isso nos bastava
Hoje! ele se mudou...
O que restou se chama solidão...

                              São Paulo,28 de agosto de 1992.
                                                            Darcy Bilherbeck.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Por um olhar (Darcy Bilherbeck)

Como criança perdida
pelas ruas esquecida
sem alento sem gurida
vestida me sinto nua
quando saio às ruas a tua procura
procuro teu rosto, persigo teus passos
quanta irônia, quanta trapaça
quero vestir-me da tua presênça e bebo o cálice
da amargura... pelas ruas vazias te chamo
estas ausente não ouves o meu coração que
transpõe a distãncia por um olhar somente
Por favor!
veste-me com a luz do teu olhar
enxuga-me as lágrimas com o sol do teu sorriso...
Não! não importa, que eu siga pelas ruas, despida ou faminta
quando basta um segundo  do teu olhar, para vestir minha nudez
e fazer com que me sinta completa por ser sua somente
Que ventura infinita quando os teus olhos frios me veste o corpo nú
Tanta tormenta!
quanta calmaria quando sinto o frio do teu olhar me cobre o corpo
me aquece por inteira dentro dessa frieza imensa
tão sua e no entanto tão minha, quando dentro dessa friesa
descubro o teu geito de me amar...