quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um Rio
















Como um rio caudaloso
Que leva em suas águas barrentas, 
Tudo o que encontra a sua frente
        Assim sou eu
 Tormenta que desconhece barreiras
Num vendaval de emoções e lutas
Ferindo, sangrando a dor dos caminhos que trilhei.
       Nesta busca...
 De solidão em solidão
De noites e dias perdendo minha alma,
Ao desencanto das madrugadas  
       Das calçadas silenciosas e sem vida
Criando fantasias... me envolvendo no teu abraço.
numa fuga constante.
Meus olhos são rios correndo
ou cascatas cristalinas, banhando minhas saudades
      E nesse torvelinho
  vou  consumindo em fragmentos
 A alma...Ah! pobre alma
 se derramando em rios que abrem caminhos
Que nunca sabem onde vão desaguar
         Assim como eu e minhas lagrimas
 Que escorrem pelos cantos escuros da memória.
Darcy Bilherbeck
28/09/99