segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Outono

Quando o amanhã chegar
e o inverno vestir de lembranças do tempo... da tua , da min ha saudade olhe além das paisagens, onde se perderam sonhos esvoaçados pelo vento... É outono das quimeras e fantasias.
primaveras esquecidas descortinando
lembranças de um sonho inacabado numa tarde de verão...É quando só o outono lento bater à porta, levando as flores, as folhas como lágrimas derramadas do tempo em que tudo era real e so eu não percebia que a vida é como o rio que flui sem parar, levando saudades deixando lembranças na memória das paginas da vida que um dia te fez sonhar, pois tudo era permitido à menina da minha minha infancia, que deixou as bonecas e foi brincar de ser mulher e amou como so as almas incautas são passíveis de amar...  Darcy Bilherbeck.
Andarilha do Tempo
Andarilha do tempo sou, buscando respostas em esferas perdidas ou apenas delineadas nas lembranças, marcadas por atalhos esquecidos nos meandros da lucidez aparente. Que marcaram meus passos trôpegos ao longo do caminhar, reconhecendo rostos, através da nevôa que prolonga a vida e pede respostas nem sempre concretas, onde o abstrato se perde nas areias do tempo, trocando apenas roupagens aparentes na luta vã de chegar mais próxima do meu verdadeiro eu, onde me reconheço e me perco pro tempo de chegar, quando sei que é preciso partir. Vou colhendo saudades desfolhando poemas, que falam de minh'alma sedenta de amor." Se entrares por esta porta", talves encontres semelhanças no meu modo de sentir. Quando se encontra a razão e a vontade de ficar um pouco mais, e se tem a certeza de que aqui vim buscar a minha sanidade em um mundo louco e desumano onde apenas amei demais, além de mim mesma... Encontrei a solidão a musica a poesia e você, meu caminho, minha luz e o ar que respiro,olhando a noite tendo as estrelas como lar.Andarilha solitária sou na cadência do tempo que tudo concede e conduz mi'alma em busca do sol...

                    Por:  Darcy Bilherbeck.