terça-feira, 20 de novembro de 2018


Águas Represadas
Minha mente é como a torrente de águas represadas
Que num repente, estoura
E vai se espalhando e inundando o presente,
 Esta ausência de dias desaparece com o ímpeto das águas
Rompendo barreiras num frenesi doentio e sem controle.
São lagrimas contidas há tanto tempo que eclodem quietas,
 Pela face descorada, que embora as tivesse livres se acumulavam
Silenciosas e represadas por mãos invisíveis, quebrantadas
Se arremessam
Nas areias deste imenso mar que sou eu...
Não consigo ficar e tão pouco tenho forças
Para ir além de mim.
Sinto-me estagnada, despojada de tudo que me força a ficar
E tudo o que tenho e sinto é esta agonia sufocante...
Deixando-me indefesa e sem forças para lutar contra esta torrente
 Impetuosa de esvaziar de mim, na tentativa louca de te achar
 Neste mar que sou eu, e quando a saudade se acalma e se aninha
Na areia onde se encontra o meu corpo inerte... A esperar.

Itaipuaçu, 12 08 2002.
Darcy Bilherbeck.


terça-feira, 6 de novembro de 2018


*** Desafios ***
Pronta
Para novos desafios
Para arregaçar as mangas
Desfraldar minha bandeira de liberdade
Empunhar a verdade
Conhecer outros horizontes
Mostrar minha arte
Conscientizar a minha capacidade
De lutar e vencer
De criar e caminhar
Já não procuro caminhos que não posso trilhar
Vou fazer do meu caminho uma luz
Para me guiar
E quando perder o rumo
Saber para onde voltar
Mesmo que tenha que refazer
Sei que posso errar, mas serei humilde
Pois sei que tenho Alguém a me guiar
E só seguir a luz e ter confiança
A cada dia e te honrar a cada vitória
Alcançada.

São Paulo, 05 de outubro de 2004.
      Darcy Bilherbeck.