quarta-feira, 11 de setembro de 2013

 Através da vidraça
Como a chuva que cai escorrendo pela vidraça
E o vento que canta lá fora é como um gemido
Um esgar... Um lamento triste
Que mexe com meus sentidos, outro tempo.
E como num retrocesso te busco nas ruas vazias
Louca!... Sim louca por teus carinhos
Desesperada pelo teu abraço.
Meu corpo exangue pela chuva caminha
Buscando lavar a tua ausência e quem sabe assim trocar a roupagem em frangalhos desgastada pelo tempo.
E respirar outro ar que não seja você
Mas como! Se deixastes marcas tão profundas na minha pele na minha alma
Que a água da chuva formam sulcos imensos
Devastadores e nessa enxurrada de lembranças esqueço de mim.
Darcy Bilherbeck.
São Paulo,02/11/91.

Nenhum comentário:

Postar um comentário