segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Por um olhar (Darcy Bilherbeck)

Como criança perdida
pelas ruas esquecida
sem alento sem gurida
vestida me sinto nua
quando saio às ruas a tua procura
procuro teu rosto, persigo teus passos
quanta irônia, quanta trapaça
quero vestir-me da tua presênça e bebo o cálice
da amargura... pelas ruas vazias te chamo
estas ausente não ouves o meu coração que
transpõe a distãncia por um olhar somente
Por favor!
veste-me com a luz do teu olhar
enxuga-me as lágrimas com o sol do teu sorriso...
Não! não importa, que eu siga pelas ruas, despida ou faminta
quando basta um segundo  do teu olhar, para vestir minha nudez
e fazer com que me sinta completa por ser sua somente
Que ventura infinita quando os teus olhos frios me veste o corpo nú
Tanta tormenta!
quanta calmaria quando sinto o frio do teu olhar me cobre o corpo
me aquece por inteira dentro dessa frieza imensa
tão sua e no entanto tão minha, quando dentro dessa friesa
descubro o teu geito de me amar...

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