De repente...
Descubro-te humano, sujeito a falhas
Isto atordoa a imagem criada
Amei-te de mil maneiras
De repente...
Descubro-te impotente sujeito a críticas pueris
E um tanto irresponsável
Isto dói...
Porque te amei, puro a beira da perfeição
Quis-te até os limites e além de todas as fronteiras
De repente...
Descubro-te pobre, dos preceitos mais simples
Que a tua imagem embaçou
Descubro em fim
Que amei uma imagem além e indistinta
Pois só sendo assim eu poderia te amar
De repente...
Descubro-te, como sempre quiseste
Que eu te visse...
Só não sabias que incorrias no risco
De não ser mais amado...
São Paulo, 19 de novembro de 1992
Darcy Bilherbeck
Darcy,
ResponderExcluirDê uma olhada nos comentários, vc tem uma nova seguidora.
Beijos