Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo,
É com ele que contamos: o tempo
Queremos dormir e acordar dez anos depois curados
daquela ideia fixa que se instalou no peito, aquela obsessão
por alguém que já partiu de nossas vidas.
No entanto, tudo o que nos invadiu
com intensidade,
tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa. Fica.
Acomoda-se dentro da gente
e de vez em quando cutuca, se mexe,
nos faz lembrar da sua existência.
O grande segredo é não se estressar com este inquilino incômodo,
deixa-lo em paz no quartinho dos fundos
e abrir espaço na casa para novos acontecimentos"
Martha Medeiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário