E há um tempo de rosas renascidas
dos áridos desertos que nós somos
não obstante o estio vão os pomos
adoçando o penar de nossas vidas!
Ainda há um tempo que a saudade
como um rio que chora de piedade
nosso pranto carrega para o mar...
E vai além o nosso amor profundo
cantando no crepúsculo do mundo
a canção que a razão faz navegar!
Afonso Estebanez –
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