segunda-feira, 11 de agosto de 2014

















E há um tempo de rosas renascidas
dos áridos desertos que nós somos
não obstante o estio vão os pomos
adoçando o penar de nossas vidas!

Ainda há um tempo que a saudade
como um rio que chora de piedade
nosso pranto carrega para o mar...

E vai além o nosso amor profundo
cantando no crepúsculo do mundo
a canção que a razão faz navegar!


Afonso Estebanez – 

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