terça-feira, 25 de janeiro de 2011

***Meandros do Ser***


Nosso mundo interior...Tão grande! tão infinitamente estranho
quando o pensamento se ausenta livre!... Na esfera do tempo
que limita nossos atos, libertando,e liberando nossas angustias e emoções
soltando nossas amarras, que nos prende, que as vezes nos subjuga a
viver... Uma realidade tão alheia.
Quando então nos damos conta de quantas são as vezes,
em que nos é mais facíl, nos acovardarmos, incapazes de perceber
que somos criaturas imperfeitas, sugeita a mudanças...
Como é difícil, tantas vezes nos sabermos não amados
de repente se descobre quão mais difícil seria.... viver simplesmente o nosso tempo.
Quando se morre as ilusões e só ficam as frustações e a solidão.
E essa ausência que cria barreiras nos deixando indefesos e medrosos embora tão carentes.
E quando nos descobrimos outra vez cheios de amor e ternura, nos envergonhamos, como criminosos, nos condenamos tão duramente.
Quando é tão bonito sentir e transmitir esse amor,
AMOR! doação simplificada da existência, sem perguntas e tantas vezes
sem resposta...
Nascem simplismente, num repente está alí sem cobranças.
Feliz é aquele que nasce e renasce para dar, doar e dividir,sem ferir...
Talvez porque nos libertamos de cadeias invisíveis ou que cumprimos tempo
da nossa existência, como num ritual constante.
Como entender, ou como retroceder se a vida apenas passa
se nos perguntamos tantas vezes!
de onde viemos? para onde vamos? porque? e para que ?
Para nos descobrirmos, talvez? conscientes ou inconscientes das nossas falhas, dos nossos eu's a procura tantas vezes da perfeição
quando a perfeição está no AMOR
Não importa, se aqui ou alem da podridão, que nos mesmos o crcificamos,
tantas vezes por causas que julgamos justificaveis.
Quando quem somos nós para determinar tempo... Início ou fim de um amor
ou de uma vida! Quando vivemos tantas delas, como tirar ou iliminar um amor
que nasce, as vezes sem queiramos, e de repente esta aqui.. Transformando
evoluindo, as vezes contra a nossa vontade.
Quantas são as vezes, que choramos interiormente por ele ter nascido ou
desaparecido nas folhas do tempo!
Tantas são as vezes em que nos condenamos como se fossemos donos e
senhores de nós mesmos...
Quando somos apenas criaturas imperfeitas em busca da perfeição.
Não da vida ! e sim do espirito.
Justificável seria, se tivessemos apenas o "hoje" mas como? se vivemos o "ontem" e teremos inevitavelmente que viver o "amanhã" será?
e quem poderá dizer! o que foi feito do nosso ontem, ou como será o nosso amanhã... Maravilhoso seria, se tivessemos a certeza que fomos amados e
estender as mãos a outras mãos e não mais se sentir Só!
Quando o AMOR é bálsamo para as feridas, é complemento do sol, da chuva
que abastece os rios e purifica o ar da terra, suavisa a nossa estrada
que ilumina os nossos olhos....
Transformando nossa ausência em presnça e que nos faz sorrir quando
nos tocamos livres!!!! Sem correntes nos pés....

Por :)arcy Bilherbeck

07//10/1986.

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