sexta-feira, 12 de outubro de 2018



                                     Soltando as Amarras
Quisera soltar as amarras, qual veleiro
Atracado ao porto.
De alma liberta voaria qual gaivota desprendida do cais.
Seguiria meus instintos mais primitivos
E quem sabe alçaria voo rumo ao desconhecido, além dos picos rochosos e lá quem sabe trocaria minha roupagem
De dor que assola e aprisiona o meu espírito nesse momento
Ansioso por liberdade mesmo que fugaz
Teria então tempo para recompor e rever conceitos,
Sem questionar os “por quês” de toda dor e prova, deste
Longo tempo onde esteve cativo meus próprio limites.
Inerte, suspensa presa no sétimo andar, entre o espaço
Indefinido de ferro e concreto.
Contemplo um mundo de dor e desespero,
Entre estranhos caminhantes.
Quanto quis poder ausentar o espírito aflito
Das mazelas compartilhadas entre estranhos valores de cada um
Confinados em sua própria dor.
Queria poder partir simplesmente...
 São Paulo, 23/10/09.
Bilherbeck Darcy.

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