segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Chuva

                                           















Quando a tua lembrança bate á porta
E como a tempestade rompendo as comportas como águas represadas
Que se transformam em lágrimas
Caudalosas como um vendaval 
Jogando-me contra o meu passado
De luz, de sol
De amor sublime como claridade das manhãs...
Hoje sem as alegrias reais
Ficou o turbilhão de dias sem cor e sem sons,
Vivo a vida de cada dia
Saio pela chuva descalça
Na ânsia de ter a alma lavada
 E o coração acalentado...
Já não sinto a solidão, ela adormeceu
Outra vez.
Só a chuva forte e os trovões e esta real certeza de que sou feita de saudades
Então olho para o alto e suplico o socorro que vem do alto
Pois só sendo assim consigo prosseguir nesta jornada de dias sombrios
Onde minha alma sedenta de luz espera...



Darcy Bilherbeck

       SP,22/01/14








Nenhum comentário:

Postar um comentário