sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Quando as lembranças chegam

                             

























As Lembranças Chegam

A solidão se aninha em meu peito...
Como um carinhoso abraço,
Hoje sei que fazes parte de mim
Como o dia, como o sol, como o ar, como a chuva
As lágrimas que hoje banham o meu rosto
Nada mais é do que as lembranças que se
Aninha e se aquieta em um canto qualquer
Como a saudades que não tem hora marcada
 Para acordar o passado
Assim é a solidão se instalando
nos espaços indefinidos, do meu ser
a reconheço e a deixo ficar
e tudo já é nada, apenas calma e vazio...

Um lugar onde posso despojar dos ombros cansados
esta busca absurda de dias passados
Deixar de ao lado as minhas defesas
Dar tempo a mente cansada e ao coração aflito
A solidão hoje é meu lugar secreto
Refugio seguro
Onde poso me despir de toda dor
De todo medo
De todo os temores
Um lugar onde ninguém tem acesso
Restrito e limitado a uma só pessoa...

Darcy Bilherbeck


 Guarulhos, 11/12/92





















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