quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

*** Um Rio ***


















Como um rio caudaloso
Que leva em suas águas barrentas, 
Tudo o que encontra a sua frente
        Assim sou eu
 Tormenta que desconhece barreiras
Num vendaval de emoções e lutas
Ferindo, sangrando a dor dos caminhos que trilhei.
       Nesta busca...
 De solidão em solidão
De noites e dias perdendo minha alma,
Ao desencanto das madrugadas  
       Das calçadas silenciosas e sem vida
Criando fantasias... Envolvendo-me no teu abraço.
Numa fuga constante.
Meus olhos são rios correndo
Ou cascatas cristalinas, banhando minhas saudades.
      E nesse torvelinho
  Vou  consumindo em fragmentos
 A alma... Ah! Pobre alma
 Se derramando em rios que abrem caminhos
Que nunca sabem onde vão desaguar
         Assim como eu e minhas lagrimas
 Que escorrem pelos cantos escuros da memória.
Darcy Bilherbeck

28/09/99

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