segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Lucidez Aparente


































Sou vento que espalha saudades adormecidas
Na esteira do tempo
Varrendo todas as folhas guardadas da memória
E revivo todos os abraços guardados
Desnudando todos os segredos
Estagnados no coração atormentado
E sendo vento, devasto os sentidos.
Ocultos nas entranhas da alma
Trago lagrimas
Como rios represados
Inundando...
 Arrasando a lucidez aparente
Quebrando as defesas
Que te fazem frágil
E já nada podes fazer...
Contra a força do vento que te arremessa
De volta ao passado
Numa fração de tempo que te consome...
Darcy Bilherbeck

21/10/79

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