AH SE...
Pudesse esse poema ter o poder de calar as dores da minh'alma...
Pudesse essas palavras trazer um pouco mais de claridade a minha estrada...
Uma luz que iluminasse os meus pés, percorresse as minhas mãos, irradiasse pelo meu corpo e ofuscasse os porões do meu coração.
Pudesse as lágrimas que agora vertem em minha face.
Transformassem-se em cristais límpidos, puros e cintilantes.
Pudesse êsse sutíl clamor de letras quebrantadas
subir até as nuvens e retornassem em copiosas chuvas.
Por Arnalda Rabelo.
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