Uma simples janela
Que se transforma
Viva e graciosa quando te recebe
De braços abertos...
Alegria que se confunde
Com a tua presença tão esperada
Sinto a brisa no teu rosto
No balanço do vento, no agitar das cortinas
Tempo de amar...
as flores exalam seu perfume
Aberta!... Tendo você entre os braços
O tempo passa você se afasta
Tudo é vazio, só os meus olhos te
Procuram através da vidraça
Anoitece...
Apenas o vazio é tão presente
Como ferro, massa e concreto
È apenas uma janela sem você
Entre os braços.
Jundiaí, 27 de outubro de 1984.
Darcy Bilherbeck.
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