quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Enebriado de Amor
Perdôa
pela ausência no tempo...
por não enchergar os próprios caminhos.
Perdôa..
Pelos tropeços causados impensadamente,
no longo do caminhar vacilante.
Perdôa...
Um pobre demente que a verdade desconhece,
que deixou que as ruas escuras o entontecessem, com a claridade
da ilusão desmedida.
Perdôa!...
A insentatez que me tornou cego e surdo, a te querer
nos desvairios, esquecendo as fronteiras da razão.
Perdôa!...
A forma irracional de um momento em que te quiz.
Lúcido...
Não percebi, que ha muito, não te merecia.
Só...
Na minha loucura...
fui te querer e te amei tão sozinha...
Perdôa!
Darcy Bilherbeck .
SP-15/02/87
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